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quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Tais contra Inês

Tais contra Inês os brutos matadores,

No colo de alabastro, que sustinha

As obras com que Amor matou de amores

Aquele que depois a fez Rainha,

As espadas banhando e as brancas flores,

Que ela dos olhos seus regadas tinha,

Se encarniçavam, fervidos e irosos,

No futuro castigo não cuidosos.

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