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sábado, 21 de março de 2009

Quadro "Súplica de D. Inês de Castro"

Quadro da Suplica de Inês de Castro

O quadro "Súplica de D. Inês de Castro", do pintor Vieira Portuense, adquirido em 2008 num leilão, em Paris, por um empresário português em parceria com o Estado, foi  apresentado no dia 26 de Fevereiro, no Museu Nacional de Arte Antiga.

BIOGRAFIA DO PINTOR

Francisco Vieira, o Portuense
(1765-1805)

     Nascido na cidade do Porto em 1765, Francisco Vieira ficou conhecido com o cognome de «Vieira Portuense», para distingui-lo de Francisco Vieira de Matos (1699-1783), o «Vieira Lusitano».

     Filho do notável pintor Domingos Francisco Vieira ( ? – 1804), aprendeu com o pai os primeiros rudimentos de desenho e pintura, tendo, aos 17 anos, recebido também aulas do francês Jean Pillement, então residindo em Portugal.

     Transferindo-se para Lisboa, frequentou a aula régia de desenho e figura (1787 a 1789), viajando depois para a Itália, com o pensionado da Companhia Geral das Vinhas do Alto Douro, mais a protecção do Bispo de Macau e da embaixada de seu país junto à Santa Sé.

     Sua permanência na terra das artes foi bem destacada e, em 1790, ganhou o primeiro prémio num concurso académico dirigido pelo escultor Pacelli, o que, por consequência, lhe valeu uma pensão mensal do governo português para prosseguir os estudos.

     De Roma, Vieira passou a Veneza e, depois, a Parma, tomando contacto com o património artístico acumulado em séculos na Itália. Em Parma, foi nomeado professor da Real Academia e copiou as mais conhecidas obras de Corregio, reunidas para a publicação de um livro sobre o pintor.

     Voltando a Portugal em 1801, foi nomeado professor de desenho e figura na Academia Real de Marinha e Comércio do Porto, onde poderia terminar sua carreira em glória.

     Entretanto, quis o destino que ele fosse nomeado, também, pintor da corte, juntamente com Domingos de Sequeira e essa foi a fonte de todos os seus dissabores e do agravamento de uma tuberculose que há algum tempo o perseguia. O relacionamento entre Vieira e Sequeira não foi pacífico, cada um procurando um protector para defender-se e, por fim, Sequeira levou a melhor, subordinando Vieira ao seu comando, num ambiente de clara humilhação.

     Com a saúde abalada, o pintor muda-se para a ilha da Madeira, onde, com clima propício para o tratamento da doença, esperava recobrar a saúde. Foi lá que morreu, no ano de 1805.

(fonte: pitoresco.com)

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